Em pauta…

O lado A do TDAH

Desde 1902 se conhece e se publica sobre TDAH e seus mecanismos neurobiológicos são conhecidos desde os anos 1950. Desde então, a produção científica tem comprovado que o TDAH leva a alterações de funcionamento neurológico, problemas motores, atraso de desenvolvimento neuropsicomotor, disfunções cognitivas, prejuízos de rendimento no trabalho e nas atividades acadêmicas por levar a excessivo déficit atencional seletivo e sustentado, problemas de memória operacional, severas restrições na autoestima, risco maior de insucesso profissional, traumas, quedas e hospitalizações, desagregação familiar, separação conjugal e maior risco de suicídio.

[Mitos e Verdades sobre o TDAH, Dr. Clay Brites]

Para além daquilo que é dito tradicionalmente e tido como verdades imutáveis, nossa sociedade avança debruçando-se em estudos, análises, testes e conclusões que nos ajudam a conjugar, de modo lúcido, questões antes mal elaboradas visando minimizar sofrimentos e colaborar com a verdadeira inclusão social.
Por conta desses movimentos comprometidos com o cuidado para com outro vamos tecendo ideias e comportamentos que nos permitem a criação de recursos que, utilizados de modo eficaz, produzem resultados adequados e replicáveis tendo por objeto praticamente qualquer condição relativa à saúde humana.

É o caso do TDAH.

Em julho/2022, o Ministério da Saúde no Brasil aprovou, em caráter nacional, o protocolo clínico e diretrizes terapêuticas do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). As informações do Ministério da Saúde são de que o TDAH atinge cerca de  dois milhões de pessoas no Brasil.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (1)  e considera que o TDAH é condição do neurodesenvolvimento caracterizada por sintomas envolvendo desatenção, hiperatividade e impulsividade em um nível exacerbado e disfuncional para a idade.

O que é TDAH?

Erroneamente confundida com a Hiperatividade e considerado um dos transtornos mais comuns em crianças e adolescentes, o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno considerado neurobiológico, isto é, está relacionado à neurobiologia – que é o ramo da biologia que estuda as características do sistema nervoso.

Desse modo, o TDAH se refere à disfunção na região pré-frontal do cérebro, responsável pelo controle dos impulsos e da inibição de comportamentos inadequados promovendo dificuldade de planejamento e organização pessoal, comprometendo a retenção de dados pela memória.

Ainda não existem comprovações científicas, mas é percebido que pessoas que têm sintomas de TDAH tem pais que sofrem da mesma questão tornando o TDAH como um componente hereditário. 

Reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o TDAH é caracterizado por sintomas de falta de atenção, inquietude, e atinge de 3 a 5% das crianças no mundo. E embora seja identificado em crianças, ele também é observável em adultos.

Já referenciado nos anos de 1850, temos um primeiro artigo a respeito do transtorno datado de 1902, em 1980, no DSM-III (Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais, 3ª edição), O TDAH foi nomeado e classificado em dois tipos, o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade – mais comum em meninos) e TDA (apenas Transtorno de Déficit de Atenção) mais comum em meninas.

Atualmente, fugindo um pouco dessa classificação, no meio científico é reconhecido que a maior prevalência do TDAH é em meninos.

De acordo com o DSM.IV, o manual de classificação das doenças mentais, a síndrome pode ser classificada em três tipos:

• TDAH com predomínio de sintomas de desatenção;

• TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade;

• TDAH combinado. 

Em todas as faixas etárias, portadores do transtorno estão sujeitos a desenvolver comorbidades, isto é, a desenvolver simultaneamente distúrbios psiquiátricos, como ansiedade e depressão. Na adolescência, o risco maior está no uso abusivo do álcool e de outras drogas (2). 

Sintomas do TDAH – que variam de intensidade e combinações

Desatenção

Compulsividade

Impulsividade

Precipitação/Intromissão  

Agitação/Inquietude

Hiperatividade

Impaciência

Dificuldade de concentração

Dificuldade de organizar atividades

Diagnósticos, tratamentos

As dificuldades pessoais de quem sofre de TDAH são mais notórias conforme as responsabilidades individuais se tornam mais necessárias, como na atenção solicitada na escola e nas atividades domésticas. 

Infelizmente, pessoas com sintomas de TDAH são muitas vezes tidas como distraídas, aéreas, preguiçosas, irresponsáveis. 

Estes rótulos geram baixa autoestima, angústia, agressividade, falta de dinamismo pessoal, senso de inadequação, sensação de abandono emocional, tendência à obesidade, risco de suicídio, entre outras condições danosas.

O diagnóstico do TDAH envolve equipe multidisciplinar e é feito através de avaliações médicas, educacionais e psicológicas – além dos pais da criança – onde a coerência entre comportamentos e sintomas devem ser analisados sob o critério da permanência por durante seis meses.

Além de avaliações a respeito de complicações ou infecções perinatais, uso de remédios ou drogas pela mãe quando grávida daquela criança, infecções do sistema nervoso central, entre outros elementos, também são avaliados os comportamentos da criança pelos pais ou pessoas com quem a criança convive.  

Geralmente, o TDAH é observado por professores em sala de aula, já que no ambiente doméstico, por questão de falta de conhecimento, o transtorno é confundido como traços comuns da personalidade da criança.

Lamentavelmente, também por falta de conhecimento, existem professores que consideram o TDAH uma característica natural da criança, o que faz com que crianças levem esse transtorno vida adulta afora.

A dificuldade do diagnostico faz alguns profissionais – médicos, psicoterapeutas, psiquiatras –  se equivocarem e produzir diagnósticos de TDAH para casos de Hiperatividade, por exemplo.

Contudo,  a título de pesquisas e investigação profissional, é utilizado o questionário  SNAP-IV (3), de domínio público, de livre acesso  no  mundo todo.

Na via da indicação medicamentosa, a Ritalina – nome comercial para o cloridrato de metilfenidato – é a droga de tarja preta mais frequentemente indicada e consumida por crianças e adolescentes.

Em matéria da Pfarma (4), maior portal de conteúdo técnico farmacêutico, encontramos a informação de que a Ritalina é considerada o estimulante mais consumido no mundo para o transtorno em questão, ela é classificada como um narcótico pela Drug Enforcement Administration e o uso indevido e abusivo da Ritalina pode causar dependência, pois sua ação é similar à da cocaína. 

O diagnostico do TDAH feito de modo intuitivo, sem critérios, leva ao consumo exagerado da droga, é objeto do levantamento realizado na Alemanha em 2012, publicado no Journal of Consulting and Clinical Psychology (5). Para pesquisas como essas, fica claro que mais meninos são diagnosticados com TDAH do que meninas, o que nos inclina a questionar se aceitamos ou não o comportamento geralmente mais ativo dos meninos, o que, por sua vez, pode nos ajudar nos questionamentos e ampliação do  interesse em conhecermos mais a respeito do TDAH.

Em matéria de 2014, a Revista Veja (6)  informa que o Brasil é o segundo maior consumidor de Ritalina no mundo (com aumento de consumo de 373%), ficando atrás dos EUA que ocupa o primeiro lugar.  

A reflexão sobre o aumento do consumo do medicamento traz à tona a informação de que há mais pessoas sendo diagnosticadas com o TDAH e também mostra que menos de 20% de pessoas com o transtorno são tratadas no Brasil – como informa o presidente da  Associação Brasileira de  Psiquiatria, Antônio Geraldo, através da Associação Brasileira do Déficit de Atenção, ABDA (7).  

Desenvolver a responsabilidade no uso de medicamentos é indicado e não faltam boas informações no que diz respeito a esse assunto, pois – segundo a  Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) -, de 8% a 12% das crianças no mundo foram diagnosticadas com TDAH, e a suspeita dos pais de que os filhos tenham o transtorno é o principal motivo que os levam aos médicos. Em 2010 foram vendidas 2,1 milhões de caixas de metilfenidato. Em 2013, foram 2,6 milhões.

Conhecer a atuação dos medicamentos pode facilitar a escolha pelo tipo de tratamento e, consequentemente, colaborar no acompanhamento necessário para a melhora da pessoa que recebe a prescrição medicamentosa.

O uso indevido de metilfenidato gera reações adversas como sonolência, lentidão de movimentos e atraso no desenvolvimento, conforme vemos em documento da CVS (Centro de Vigilância Sanitária), Órgão Coordenador do Sistema Estadual de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo (8).   

Portanto, obter conhecimento, realizar reflexões,  estar acompanhado de um profissional da área médica com responsabilidade e conhecimento são posturas adequadas a serem mantidas, pois observado o modo prescrito para o consumo da Ritalina, sempre feito por um médico, gera o reconhecimento validado dos bons resultados.

Estudos, pesquisas, produção de recursos em torno do TDAH são benéficos no que tange ao cuidado no diagnóstico, à inclusão social e à consciência a respeito da existência do tema. 

Por conta desse interesse, a cada momento mais consciente, surgem não apenas protocolos de saúde – como o mencionado no início desse artigo -, mas também o acolhimento de leis como reflexo da importância do tema.

Seguindo esse caminho, além do dia 13 de Julho ser o Dia Mundial do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, temos também a Lei 14.420, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 20/Julho/2022 (9), reconhecendo o dia 01 de Agosto de cada ano como o da Semana Nacional de Conscientização sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. 

Estas datas – ao serem utilizadas – promovem não apenas lembrança, mas a possibilidade de debates e reflexões em torno da diminuição de cerceamentos e ampliação das possibilidades individuais, além de uma sociedade mais empática e sensível. 

Celebridades com TDAH

Há algum tempo lidamos com mais abertura social para a discussão sobre a condição do TDAH.

Exemplo disso são as celebridades como Sabrina Sato, Jennifer Lawrence, Suzana Alves, Fiuk, Will Smith, Adam Levine, entre outros,  que revelam, através de publicações como as da  revista Isto É Gente, terem o TDAH (10). 

Cura, tempo de tratamento…

Embora não tenha sido encontrado nenhum tratamento que cure este transtorno, há muitos tratamentos que auxiliam no manejo, e de preferência sempre no modelo multidisciplinar (medicamentos psicoestimulantes, quando necessários, e terapia).

É bastante comum que as pessoas tenham curiosidade sobre o tempo de tratamento de quem tem TDAH. E é comum que a resposta seja: depende.

Isto porque cada pessoa é única e, no caso do TDAH não há cura de fato, pois trata-se de um transtorno, não exatamente de uma doença. 

A terapia mais indicada para o caso de TDAH é a Cognitiva Comportamental, junto com a terapia de Análise do Comportamento Aplicada. E se estas terapias forem acompanhadas da Hipnose, a vantagem é notória, já que a Hipnose trabalha com relaxamento, foco, clareza e ampliação da percepção individual sobre si mesmo. 

Se você tem TDAH…

Além de consultar-se com mais que um profissional – assim você se certifica de que foi corretamente diagnosticado -, procure um terapeuta de confiança e com conhecimento em seu transtorno. Desse modo, você garante melhores resultados em seu tratamento.

E ao longo de seus dias procure:

  • Manter agenda – busque organizar-se  em suas atividades, isto lhe ajuda bastante a manter o foco.
  • Trabalhar com a agenda colocando poucas atividades por dia, ao invés de querer realizar tantas coisas num dia só.
  • Dividir atividades em etapas pequenas. Comece pelas mais fáceis.
  • Se for possível, delegar atividades.
  • Buscar desenvolver alguma atividade lúdica – como desenho, pintura, costura, etc.
  • Fazer exercícios físicos recreativos – como jogar bola, nadar, etc. – de forma moderada.
  • Parabenizar-se pelo modo como tem conseguido manejar o TDAH de modo bem sucedido.

Hipnoterapia no tratamento do TDAH 

Visão de médicos que trabalham com a Hipnose:

Interessadas em tratamentos com menos substâncias químicas, visando melhor qualidade de vida, mais e mais pessoas buscam atendimentos terapêuticos envolvendo o uso da Hipnose.

Com o mesmo interesse, temos a cada dia mais médicos que  conhecem o poder da Hipnose e que, se não trabalham de modo direto com ela, indicam Hipnoterapeutas a seus pacientes/clientes, pois entendem que é possível incorporar a Hipnoterapia no plano de tratamento do paciente, adaptando-a à idade de desenvolvimento, considerando-a a chave para aumentar a saúde mental e emocional. 

Reconhecida pelo Ministério da Saúde no Brasil em 2018 (11), Hipnoterapeutas brasileiros e norte-americanos  relatam resultados bem-sucedidos em seus tratamentos quando utilizam técnicas e estratégias de tratamento produzindo estados relaxados de foco que contribuem para a diminuição de ansiedade e os cuidados com problemas de sono, comum em algumas pessoas com TDAH.   

Sandy Newmark (12), M.D., pediatra norte-americano, no site Additude, dedicado ao TDAH, indica a auto-hipnose como um modo de usar a mente e a imaginação para facilitar o alcance de objetivos por pessoas que sofram do transtorno. Na mesma linha do uso da Hipnoterapia para TDAH está a pediatra de desenvolvimento comportamental, Anna Baumgaertel (13), M.D., quando chama a atenção para a Hipnose poder proporcionar a sensação de o paciente estar no comando de seu comportamento.

A psiquiatra brasileira, Dra.Sofia Bauer (14), que utiliza a Hipnose como instrumento básico em seus atendimentos, indica o atendimento multidisciplinar – medicamentos e Hipnoterapia – chamando a atenção para o fato de que as técnicas na Hipnoterapia são importantes para o manejo do TDAH.

O pediatra norte-americano Dr. Ran D.Anbar (15), M.D., atua com a Hipnose há mais de 25 anos  e  a sugere para o tratamento do TDHA informando que as sugestões de que o cérebro pode se curar através de instruções relativas calma, foco e confiança promovem resultados bem sucedidos (15).

Hipnoterapeutas com formação em abordagens variadas, como a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) tendem a ter um repertório clínico ampliado, o que os capacitam a utilizarem as técnicas da Hipnoterapia Cognitivo Comportamental (HCC) com o acompanhamento ao cliente.

Com crianças, adolescentes ou adultos, na prática da HCC, o Hipnoterapeuta trabalha com técnicas que induzem ao relaxamento, à diminuição da ansiedade e à ampliação da autoconfiança, sugerindo, inclusive, exercícios de concentração, enquanto propõem ao cliente atividades que fortaleçam seus pontos fortes de modo a atenuar possíveis pontos fracos.

Além disso,  no atendimento da Hipnoterapia a crianças e adolescentes é possível contar com o acolhimento familiar que torna-se parte do contexto terapêutico no que concerne à psicoeducação, ensinando aos pais técnicas de reeducação pessoal, mudança de abordagem/visão pessoal que colaboram para com a predisposição parental positiva no convívio com a criança ou adolescente.

Visão de Hipnoterapeutas que trabalham com o TDAH:

Não apenas os Hipnoterapeutas brasileiros que atuam com clientes/pacientes, mas também Hipnoterapeutas em diversos países do mundo, concordam com as algumas das razões apresentadas pelo Hipnoterapeuta inglês Jamie Vasilyan (16), pelas quais utilizar a Hipnoterapia no processo do TDAH é positivo:

1 – Ondas cerebrais similares em pessoas com TDHA e em pessoas hinotizadas

Pesquisas mostram que a atividade de ondas cerebrais lentas normalmente encontrada em crianças e adultos com TDAH é semelhante ao que encontramos em alguém que está hipnotizado. E em um estudo revisado por pares de 2015 pelos pesquisadores Maarit Virta, et. al., usando a Hipnose para melhorar a atenção, foi relatado que:
“[…] as sugestões hipnóticas influenciam os tempos de reação em uma tarefa de atenção sustentada. Esse efeito foi encontrado tanto em adultos com TDAH quanto em participantes de controle normal.”

2 – A Hipnoterapia pode ser utilizada isoladamente ou em adição à medicamentação.

A medicação nunca deve ser reduzida ou interrompida sem a consulta ao profissional de saúde que a indicou.
Pesquisas mostram que o uso de medicamentos pode melhorar a hipnotização em pessoas com TDAH.

3 – Os efeitos colaterais da Hipnoteraia são extremamente raros
Em crianças, com quem o último recurso deve ser o medicamentoso, a Hipnoterapia Cognitiva pode ser o suficiente.

4 – Para as 20% de pessoas para quem a medicação promove efeitos colaterais graves, a Hipnoterapia atua trazendo resultados em menor quantidade de tempo.

5 – A Hipnoterapia é responsável pelo ajuste da concentração promovendo mudança de comportamentos

6 – A Hipnoterapia é econômica
Considerando-se o valor de consultas médicas e a aquisição de medicamentos, a Hipnoterapia representa uma economia significativa, principalmente no que tem a ver com a duração do tratamento versus resultados obtidos.

O Lado A

Logicamente, este artigo não pretende abordar todas as nuances envolvidas no TDAH.

Contudo, é possível observarmos – pela quantidade de informações relativas a resultados positivos que temos atualmente, tanto de cunho empírico quanto de pesquisas científicas – que até mesmo falar sobre “cura” para o TDAH pode ser contraditório.

Estudos realizados, por Arjun Ramakrishnan, neurocientista e professor assistente no  Instituto Indiano de Tecnologia de Kanpur, e por David Barack, neurocientista na Universidade da Pennsylvania, indicam o TDAH  pode ter sido uma vantagem evolutiva, ressaltando que portadores de TDAH costumam ser mais criativas, dinâmicas, têm competência social e emocional, além de possuir ótimas habilidades cognitivas.

Embora os estudos ainda estejam em seu começo, há indícios de maior aprofundamento. (17) 

Buscarmos conhecimento, estratégias criativas, como nos inspirar em pessoas que estão fazendo o mesmo e muito mais com suas vidas, independente de possíveis transtornos – como Bill Gates, David Neeleman, Walt Disney, Tallis Gomes, entre outros portadores do TDAH – é essencial para darmos conta das muitas demandas com as quais lidamos no cotidiano pessoal.

“É interessante também observar que esses famosos com TDAH não se esconderam atrás da doença ou se fizeram de vítimas por causa dela. Pelo contrário, buscaram o seu melhor dentro das suas limitações, com muita disciplina, para exercer diferentes tipos de liderança e se cercaram de pessoas competentes para alcançar o sucesso.” (18)

É sempre indicado nos lembrar que nunca estamos sozinhos e que sempre há muitas possibilidades para explorarmos, através das quais expressarmos o melhor de nós mesmos. Eis o lado A. Presente na vida como um todo. Basta escolhermos e permanecermos fieis à escolha. Pró nós mesmos. 

Referências:

1- Diário Oficial da União – Protocolo Clínico TDAH

2 – TDHA (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) –  Dr.Drauzio Varella

3 – Escala SNAP-IV – Acessar

4 – O Perigo do Uso Indevido da Ritalina – Pfarma

5 – Déficit de atenção é diagnosticado em excesso – Revista Veja

6 – Consumo de Ritalina no Brasil cresce 775% em dez anos – Revista Veja 

7 – Apenas 20% da população com TDAH é tratada no Brasil – ABDA

8 – Alerta Terapêutico – CVS

9 – Diário Oficial da União – Reconhecimento Semana do TDAH – Lei 14.420  

10 – 11 famosos que revelaram ter sido diagnosticados com TDAH – Revista Isto É Gente

11 –  Reconhecimento da Hipnoterapia como PIC – Port.702, 21/Mar/2018 – DOU

12 – A Auto-Hipnose pode ajudar no TDAH de meu filho – Sandy Newmark (artigo em inglês)

13 – A Hipnoterapia trata sintomas de TDAH – Anna Baumgaertel (artigo em inglês)  

14 – Como a Hipnose pode ajudar no transtorno de déficit de atenção – Sofia Bauer (playlist Youtube)

15 – Tratamento do TDHA com Hipnose – Ran D.Anbar (artigo em inglês)  

16 – Sete razões para considerar a Hipnoterapia para o TDAH – Jamie Vasilyan (artigo em inglês)

17 – O TDAH pode ter sido uma vantagem evolutiva, sugere a pesquisa – The Guardian (artigo em inglês)

18 – 5 líderes famosos com TDAH que você (provavelmente) não sabia – G4Educação

 

Créditos:
Luciene Lima,
Terapeuta Integrativa, Psicanalista, Hipnoterapeuta Clínica
Fotos: Pexels, Pixabay

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